terça-feira, 27 de julho de 2010

Andar de Bicicleta











Penso que andar de bicicleta dá uma liberdade pois ao nos confrontarmos com o ar temos a sensação de leveza de como se estivéssemos voando. Como apreendi a andar de bicicleta levando um baita tombo lá nos cafundos do Mato Grosso, mais ou menos aos 6 anos, quando pensei que ia me esvair em sangue pois ao cair um galho de mato recém cortado a foice, adivinhe entrou no nariz e ai já viu. O sangue teve que parar sozinho pois o poavado mais próximo fica a um dia de onde morava. Ah! detalhe não existia rodinhas. Ou você se equilibrava ou estava fadado a cair e pronto. Bom, mas isto já faz um bom tempo e como a pretenção era escrever sobre o ato de andar de bicicleta. Ato este que hoje se transformou em uma enorme parafernália. Eu para andar de bicicleta pego monto e pronto. Não tenho roupa, sapato ou capacete especiais por entender que bicicleta é um veículo que permite a locomoção e portanto permite também o ir e vir mais rápido, diminuindo as distancias que temos a percorrer. Isto não quer dizer de maneira alguma que sou contra aos fenomenos contemporâneos, porém imagino que o tempo de hoje seria melhor e os homens mais felizes se não fossem seguidas as regras ditadas pelas das propagandas que fazem modismos e não tem capacidade de transforma o mundo. Tudo isto para dizer que ando de bicicleta, sem aquele cano, que pelo que sempre soube este um modelo masculino, assim minha bicicleta me permite usar saias vestidos e quaisquer sapatos e ir a todos os lugares. Sonho como dia que possamos andar pelas ruas e não pelas calçadas pois neste dias os carros nos respeitarão. Andem de bicicleta, andem não tenham medo não exige nada especial somenta vontade de ser livre. Ah! esqueci de um detalhe minha bicicleta é uma caloi CECI rosa com bagageiro, capa corrente e sem marchas, afinal fui criada em Araçatuba onde haviam estacionamentos para as famosas magrelas além lá também fui campeã de ciclimo pela cidade isto pedalando a minha própria magrela. Bons tempos aqueles....

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Uma Outra conferência Municipal de Cultura Cidade de São Paulo

A conferência Municipal de Cultura Cidade de São Paulo
Lia Ferreira*
Foi mesmo uma confusão e no domingo à noite já sem forças e com a plenária esvaziada houve outra inversão. A comissão não conseguia sistematizar os votos e optou-se por abria para as falas da mesa de encerramento. O Hamilton Faria falou em tom desabafo e magoado por acreditar que a comissão foi a mais democrática possível e depois a representante do MINC acabou assumindo os erros ocorridos em todo o processo, os quais eu entendo poderiam ter sido minimizados se o MINC tivesse efetuado este discurso no início da conferência. Até quando fiquei 21h30 do domingo, 25 de outubro, o processo de leitura esta sendo iniciado e assim a Comissão organizadora deixou o Secretário na mesa para que falasse no final da leitura.
Como já escrevi ontem 27/10 a conferência não foi representativa para uma cidade de mais de 11 milhões de habitantes como é São Paulo e também a manipulação da representatividade ocorrida durante toda conferência não me pareceu ética, pois a cultura da cidade não é somente a fala do Movimento 27 de março,a qual acho justa mas existem outras vozes e penso que muitas vezes, quando utilizamos o nosso conhecimento o melhor é dar espaço para ouvi-las em vez de ensurdecermos como nossos próprios gritos. Não tivemos sequer os representantes das comunidades indígenas que habitam a cidade. Eu mesma perguntei ao Calil o porque não foram avisados os antigos delegados eleitos em 2004 e pasmem, ele me disse: não sabia que São Paulo tivesse tido delegados eleitos alguma vez. Isto se refletiu em todo o processo segundo me informou a Fátima, Funcionária da SMC eles não tinham esta informação, o que duvido pois bastava o próprio Hamilton e Maurício que estiveram presentes na conferência de 2004 encaminhar um e-mail a um de nós e todos.
Penso que ainda temos um longo caminho e temos que utilizar o dito de 1920 de Oswald de Andrade: "Considera-se um povo pela sua cultura; (...) é a expressão máxima da raça e do momento a obra de arte que resiste ao tempo; passam os politiqueiros, passam os tiranos que andaram de charolas e os agitadores de praças públicas, apaga-se a memória dos que foram grandes à força de trombeta e ficam os artistas", ou seja a Cultura permanece e é isto nos mantém vivos apesar dos desmandos políticos que vem ocorrendo em São Paulo.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

IIa. Conferência Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo

Acabo de participar da IIa. Conferência Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo, ocorrida no Auditório Elis Regina, localizado no Parque do Anhembi nos dias 23, 24 e 24 de otubro de 2009.
A IIa. Conferência Municipal de Cultura realizada no afogadilho para cumprir com a exigências do Ministério de Cultura teve um resultado que não expressa o conjunto dos cidadãos da Cidade de São Paulo haja vista que do 650 inscritos no site da Secretaria Municipal de Cultura cerca de 235 compareceram aos três dias longo dias e noites de intensas discussões.
Para ser uma idéia, apenas para a aprovação do regimento proposto pela Comissão Organizadora, convidada pelo Secretário de Cultura do Município Carlos Augusto Calil, que instauraria a Conferência, as discussões duraram 12 horas, em virtude de não se conseguir chegar a um consenso entre a socidade civil e o executivo municipal.
No final do dia 24, sábado, o clima era tão tenso que a plenária foi esvaziada por grupos organizados da sociedade civil em virtude da não concordância com as proposições colocados no regimento. Todo este impasse atrasou a aprovação do referido regimento e isto acabou prejudicando a parte mais importante da Conferência que eram os debates nos grupos de trabalho distribuidos pelo cinco eixos.
O tempo para os debates nos grupos de onde saíram as propostas foi bastante prejudicado e foi reduzido ao período da manhã de domingo 25/10.
A conferência abordou o tema "Cultura, Diversidade, Cidadania e Desenvolvimento" e foi dividida em cinco eixos:.
I - Produção Simbólica e Diversidade Cultural
II - Cultura, Cidade e Cidadania
III - Cultura e Desenvolvimento Sustentável
IV - Cultura e Economia Criativa
Eixo V - Gestão e Institucionalidade da Cultura.
Fui eleita delegada suplente no Eixo V - Gestão e Institucionalidade da Cultura.
A IIa. Conferência ocorreu em um clima de extrema angústia e conflitos entre a sociedade civil organizada e o poder executivo municipal em virtude da mesma ter sido preparada de última hora e sem ao menos ter sido recuperado o material que foi elaborado em 2004, quando ocorreu a Ia. Conferência Municipal com ampla participação da sociedade paulista.
Em virtude do evaziamento da participação na Conferência como já dito compareceram apenas 235 o que diminuiu a representatividade da cidade de São Paulo na Conferência Estadual de ocorrerá no dia 27 de novembro no Memorial de América Latina. O número de delegados deveria ser 25 e serão somente 12.
Entendo que perdemos terreno no processo, o que é uma pena para a democracia brasileira.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

CURSO DE GESTÃO E PRODUÇÃO CULTURAL

CURSO DE GESTÃO E PRODUÇÃO CULTURAL:
Histórico da Gestão Cultural no Brasil, Leis de incentivo, A produção cultural e seus processos. (módulo I)

Objetivo: oferecer um panorama das Políticas Públicas para Cultura e os diferentes processos da Produção Cultural, acompanhado de bibliografia dos principais teóricos para Cultura na América Latina. No final do curso propomos realizar um trabalho teórico - prático utilizando os conceitos trabalhados, com realização de apresentações e discussões dos participantes.

Docentes:

Dr. Edwin Pitre-Vásquez – Músico e Produtor cultural. Mestre em Crítica e Produção Cultural na América Latina (PROLAM-USP) e Doutor em Musicologia (CMU-ECA-USP), membro da Sociedade Científica para Estudos da Arte (CESA), Associação Brasileira de Etnomusicologia (ABET), Grupo de Pesquisa “MusiMid” Núcleo de Estudos da Música e Mídia (CMU-ECA-USP), “E-Colabor - Núcleo Multidisciplinar de Pesquisa e Prospectivas em Linguagens Digitais” (ECA-USP), “Tecnologia, Mídia e Criação Sonora” (UNICAMP), International Association for the Study of Popular Music (IASPM-LA), Latin Academy of Recording Arts & Sciences Inc. (Latin Grammy). Artigos publicados no Brasil e no exterior.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/6704874242977502

Dra. Luzia Aparecida Ferreira – Socióloga, Prêmio Rumos Itaú Cultural Gestão Cultural 2007/2008, Mestre em Crítica e Produção Cultural na América Latina (PROLAM-USP) e Doutora em Políticas Públicas e Gestão Cultural (ECA-USP), membro da Sociedade Científica para Estudos da Arte (CESA), Analista de Comunicação do Museu de arte Contemporânea da USP. Artigos publicados no Brasil e no exterior.
Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/index.jsp

Público-alvo: Produtores Culturais, Artistas, Gestores Culturais de Instituições Públicas e Privadas, Empresários, Estudiosos das Artes e áreas afins
Duração: 10 encontros de 3 horas por módulo (total: 30 horas).
Início previsto: 03/10/2009 Horário: das 9 às 12h
Pré-inscrição: Universidade São Marcos – Campus Tatuapé na secretaria da sala dos professores com Ádima ou Elvira, até o dia 19 de setembro de 2009, ou ainda pelo email: info@saomarcostatuape.com.br

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Universidade São Marcos - Tatuapé

CURSO DE GESTÃO E
PRODUÇÃO CULTURAL


Histórico da Gestão Cultural no Brasil, Leis de incentivo, A produção cultural e seus processos. (módulo I).

Objetivo: oferecer um panorama das Políticas Públicas para Cultura e os diferentes processos da Produção Cultural, acompanhado de bibliografia dos principais teóricos para Cultura na América Latina. No final do curso propomos realizar um trabalho teórico - prático utilizando os conceitos trabalhados, com realização de apresentações e discussões dos participantes.

Docentes:

Dr. Edwin Pitre-Vásquez – Músico e Produtor cultural. Mestre em Crítica e Produção Cultural na América Latina (PROLAM-USP) e Doutor em Musicologia (CMU-ECA-USP), membro da Sociedade Científica para Estudos da Arte (CESA), Associação Brasileira de Etnomusicologia (ABET), International Association for the Study of Popular Music (IASPM-LA), Latin Academy of Recording Arts & Sciences Inc. (Latin Grammy). Artigos publicados no Brasil e no exterior.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/6704874242977502

Dra. Luzia Aparecida Ferreira – Socióloga, Prêmio Rumos Itaú Cultural Gestão Cultural 2007/2008, Mestre em Crítica e Produção Cultural na América Latina (PROLAM-USP) e Doutora em Políticas Públicas e Gestão Cultural (ECA-USP), membro da Sociedade Científica para Estudos da Arte (CESA), Analista de Comunicação do Museu de arte Contemporânea da USP. Artigos publicados no Brasil e no exterior.
Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/index.jsp

Público-alvo: Produtores Culturais, Artistas, Gestores Culturais de Instituições Públicas e Privadas, Empresários, Estudiosos das Artes e áreas afins
Duração: 10 encontros de 3 horas por módulo (total: 30 horas).

Início previsto: 03/10/2009

Horário: das 9 às 12h
Pré-inscrição: Universidade São Marcos – Campus Tatuapé na secretaria da sala dos professores com Ádima ou Elvira, até o dia 19 de setembro de 2009, ou ainda pelo email: info@saomarcostatuape.com.br

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Curso de Política Pública de Cultura ou para Cultura?

Ministrei nos dias 04, 19 e 25 de junho no auditório do MAC USP no horário da 14 as 17 horas, como parte do projeto de seminário do Museu de Arte Contemporânea Novas Pesquisas/Novas Leituras o Ciclo de Palestras Política Pública de Cultura ou para Cultura?

A necessidade de entender o universo das práticas culturais passam necessariamente pelo desvelamento de como vem sendo constituída a política cultural no Brasil a partir de um pensamento mais amplo, onde o país não pode mais ser visto isoladamente mas fazendo parte do continente latinoamericano. Para isso, realizamos um breve histórico do panorama cultural brasileiro, a partir da república de Getúlio Vargas procurando verificar as relações existentes nesse cenário. Nesse contexto tornou-se imprescindível nos remetermos a figura de Mário de Andrade. Suas propostas ainda hoje século XXI são utilizadas como parâmetros para discussões de políticas culturais. Essas primeiras idéias possibilitaram a teóricos como: Canclini e Barbero diferenciar, ainda que em um primeiro momento, de maneira incipiente, a ação cultural da política cultural, na esfera pública. Posteriormente, na contemporaneidade, quando passamos a vivenciar a democracia e, portanto, a cidadania ocorreu, no mundo glocalizado o surgimento de novas organizações, tanto públicas como privadas visando serem facilitadoras para realizar as interfaces entre as atividades culturais e o público. Assim, o objetivo deste curso foi analisar o desenvolvimento das políticas públicas de ou para a cultura e propor novos diálogos tendo como base os processos de formação da área cultural brasileira.

O Programa do Curso abrangiu
1. As Políticas Públicas para a Cultura no Brasil
2. A visão cultural de Mário de Andrade
3. Ação Cultural e Política Pública para Cultura
4. OS e OCISP

Para isto foi utilizada a seguinte bibliografia:
CANCLINI, Néstor García. Políticas Culturales y Crises de Desarrollo. In Políticas Culturales en América Latina. México: Ed. Grijalbo, 1987.
CANCLINI, Néstor García. As Culturas Populares no Capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1983.
CÂNDIDO, Antônio. A Revolução de 1930 e a Cultura. In Educação pela noite & outros ensaios. São Paulo: Ática, 1989.
CASTELLS, Manuel. La era de la información. Economía, sociedad y cultura. Madrid: Alianza Editorial, 1999.
CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. Bauru: EDUSC, 1999.
D’ARCIER, M. Bernard Faivre, HERAS, Guilhermo e ZABARTE, María Eugenia. Estrategias para una Nueva Gestion Cultural. Três Experiências Significativas. Buenos Aires: EUDEBA, 1999.
FARIA, Hamilton. Políticas Públicas de Cultura e Desenvolvimento Humano nas Cidades. In Políticas Culturais, v.I, Barueri: Editora Manole Ltda., 2003.
GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da Cultura. Trad. Carlos Nelson Coutinho. 7a ed. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira,1989.
HUSSERL, Edmund. A filosofia como ciência de rigor. Coimbra: Atlântica, 1975.
IANNI, Octávio. Teorias da globalização. 2ªed. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1996
LOPES, Maria Margareth. O Brasil descobre a pesquisa científica: os museus e as ciências naturais no século XIX. São Paulo: Hucitec, 1997.
MACHADO, Mário Brockmann. Notas sobre Política Cultural no Brasil. In Estado e Cultura no Brasil. Org. Sérgio Miceli. São Paulo: Difel, 1984.MICELI, Sérgio. Estado, mercado y necesidades populares: las políticas culturales en Brasil. In Políticas Culturales en América Latina. México: Ed. Grijalbo, 1987


Os debates realizados durante o ciclo suscitaram novas reflexões que possibilitam rever alguns pressupostos notocante as políticas culturais brasileira.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Latinu's em Festa

Gente agora voces tem uma festa para se divertir.
Visitem: http://www.latinusfesta.blogspot.com.br/
Abs